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Mudança de comportamento dos consumidores faz lojistas se adaptarem para atender novas demandas

Notícias - 15/03/21

Nesta segunda-feira (15) é celebrado o Dia do Consumidor. A data é para destacar a necessidade de uma relação justa entre empresas e consumidores, mas também se tornou momento para o varejo brasileiro conquistar clientes com descontos exclusivos para a ocasião. 
 

A pandemia do novo coronavírus gerou mudanças em todo o mundo e em relação ao comportamento dos consumidores, não foi diferente. E é nesse novo contexto, repleto de desafios, que os empreendedores precisam se reinventar para atender novas demandas e realidades do mercado. 
 

As restrições de locomoção e de funcionamento de lojas durante a pandemia, por exemplo, estimularam o uso de aplicativos e das redes sociais para compra e venda de produtos e serviços. A possibilidade de vendas on-line também levou muitos a perceber que poderiam ampliar a clientela mesmo com as lojas fechadas.
 

Gerente da loja Viana Leal, em Barra Mansa, Viviane Santagueda Florêncio explica que a pandemia acelerou a implantação do sistema delivery.  

“O lockdown foi desastroso para o comércio como um todo, mas não tínhamos muito o que fazer. Estartamos o serviço de entregas no primeiro dia que o comércio em Barra Mansa fechou por conta da pandemia, no dia 21 de março de 2020. Já pensávamos no sistema delivery, mas sem dúvida o fechamento acelerou esse processo; ainda mais por conta da maioria dos nossos clientes ser idosos. Com isso, de casa, pudemos trabalhar dentro do normal para o período. Passamos a receber muitas mensagens via WhatsApp da loja (24 98133-6607) e conforme as medidas do governo municipal para evitar a propagação da Covid-19 foram permitindo a reabertura, nossas dez funcionárias foram voltando aos poucos ao trabalho”, explicou Viviane.
 

A gerente também destacou que as medidas adotadas no retorno das atividades na loja contribuíram para assegurar funcionários e clientes. “Mantemos até hoje o que foi exigido no início da reabertura do comércio, como barreira nos balcões, higienização com álcool em gel, uso de máscaras, número restrito de pessoas no estabelecimento e aferição da temperatura; cumprimos as determinações até acima do que hoje é exigido. Acredito que isso permitiu com que nosso ambiente de trabalho fosse seguro. Nenhuma de nossas dez funcionárias se contaminou com o coronavírus”, destacou.
 

E-commerce

Viviane Santagueda disse que o serviço de delivery veio pra ficar e acredita que mesmo quando a pandemia acabar, a forma de comercializar será diferente do que era.

“Acredito que o consumidor se comportará de forma híbrida – tanto presencial quanto on-line. Isso já é uma realidade; a nova demanda. Agora estamos nos preparando para também oferecer nossos produtos pela internet, pois poderemos ampliar nossa clientela; vender para pessoas de outras cidades da região que antes vinham aqui na loja e agora não vêm mais por causa da pandemia”, planeja Viviane.
 

Mais clientes

Cientes de que essa nova forma seria realidade também em 2021, a Fecomércio RJ firmou convênio com uma empresa que desenvolve plataforma digital para oferecer aos lojistas a possibilidade de ampliarem sua clientela. A medida veio depois que pesquisa feita com 1.028 empresários de todo o estado do Rio de Janeiro apontar que 75% das empresas fluminenses não comercializam seus produtos pela internet.
 

Segundo análise da Federação, esse é um comportamento que deve permanecer, já que muita gente se acostumou com a comodidade de receber o que precisa em casa. Mais detalhes podem ser conferidos através do site: www.convemstore.com/fecomercio.

 

DIA DO CONSUMIDOR

O Dia Mundial do Consumidor foi criado em 15 de março de 1962, após discurso do então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy. Ele direcionou mensagem ao congresso norte-americano para expressar as suas preocupações a respeito dos direitos do consumidor.

No Brasil, a discussão sobre o assunto ganhou relevância nos anos 90, com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor. A partir desta lei, estados e municípios tiveram amparo legal para criar órgãos dedicados às reclamações de consumidores – os famosos Procons.